Leituras
"Angola, Missão (Im)Possível
Dados biográficos sobre o autor:
José Francisco Rica
José Francisco Rica, nasceu em Lamego, onde passou a sua infância e juventude. Mais tarde, já a residir no Porto, desenvolveu diversas atividades culturais, donde se destacam os seus trabalhos literários, a pintura e fotografia, com convites para se apresentar em espaços diversos de grande referência. Depois de uma passagem por jornais, revistas é nos livros que se tem destacado com obras publicadas por conceituadas editoras, na área da poesia e contos infantis e juvenis, participando em sessões de dinamização em escolas, um pouco por todo o país e estrangeiro. Relativamente à sua experiência como militar, iniciou a sua carreira em 1974 a servir o exército português, como miliciano. Depois de ter passado por diversos quarteis pelo continente e Ilhas, foi mobilizado para Angola em maio de 1975, onde permaneceu até à Independência deste país. Após alguma insistência de família e camaradas de armas, em 2020 decidiu escrever este livro, muito centralizado nos acontecimentos vividos em Angola como elemento das F. I. (Força de Integração), na sequência da Cimeira então realizada em Alvor que deu origem ao "Acordo do Alvor", onde se acordou a formação de um exército único..
Sinopse:
"Angola, Missão (Im)Possível"
José Francisco Rica foi integrado no Batalhão de Artilharia 6221/74, que, na sequência da Revolução do 25 de Abril de 1974, se deslocou para Angola para assegurar o processo de descolonização até à independência na sequência dos Acordos de Alvor, que reuniu o Estado português e os Movimentos de Libertação.
Angola Missão (Im)Possível ou a "retirada dramática do Batalhão de Artilhara 6221/74" - éramos um contingente destroçado, desmoralizado, enxovalhado, traumatizado, cansado e mal alimentado, nas palavras do autor - narra o percurso desta unidade militar do Exército Português ((Luanda - Luso - Nova Lisboa - Luanda - Lisboa), mal preparada e com diretivas pouco concretas, que se veio a confrontar com os múltiplos problemas da descolonização e que constituiu a Força de Integração de paz que deveria gerir a beligerância dos três Movimentos então em presença: o MPLA, a UNITA e a FNLA. O livro aborda ainda a ponte aérea que se estabeleceu entre Angola e Portugal para o transporte dos milhares de portugueses que então regressaram à metrópole.
O livro conta ainda com inúmeros documentos e fotografias da época, além de prefácios do general Joaquim Chito Rodrigues, general Pedro Pezarat Correia e Miguel Pessoa, militar miliciano que também integrou o referido batalhão.
"O Último Ano em Luanda"
Sinopse:
"O Último Ano em Luanda"
Em 1974, uma revolução em Lisboa apanha de surpresa centenas de milhares de portugueses que vivem em Angola. A partir desse dia inicia-se a derrocada imparável de uma sociedade inteira que, tal como um navio a afundar-se, está condenada à destruição e à ruína. Em escassos meses, trezentos mil portugueses são obrigados a largar tudo e a fugir, embarcando numa ponte aérea e marítima que marca o maior êxodo da história deste povo. Para trás ficam as suas casas, os carros e até os animais de estimação. Empresas, fábricas, comércio e fazendas são abandonados enquanto Luanda, a capital da joia da coroa do império português, é abalada por uma guerra civil que alastra ao resto do território angolano. Três movimentos de libertação, cujos exércitos estavam derrotados a 25 de Abril de 1974, estão novamente ativos e combatem entre eles pelo poder deixado vazio pelas Forças Armadas portuguesas. É neste cenário de total desorientação social e de insegurança generalizada que Nuno, um aventureiro que há anos atravessa os céus do sertão angolano no seu avião, Regina e o filho de ambos se movem, numa extraordinária luta para sobreviverem à violência diária, às perseguições políticas, às intrigas e traições que fazem de Luanda uma cidade desesperada. Esta é a história de coragem e abnegação de um casal surpreendido, tal como milhares de outros, num processo de degradação que se deve à recusa do Exército em defender os seus próprios compatriotas a favor de um movimento até há pouco inimigo, ao desinteresse dos políticos, à total incapacidade do governo de Lisboa para impor os termos de um acordo assinado no Alvor e constantemente violado em Angola e à intervenção militar das duas potências mundiais envolvidas numa guerra fria que é combatida por intermédio dos exércitos regionais.
Dados da Edição:
- Título: "O Último Ano em Luanda";
- Contexto: Romance; a situação em Angola/Luanda, na sequência do 25 de abril na metrópole
- Autor: Tiago Rebelo;
- Edição: março de 2008;
- Editora: Editorial Presença;
- Número de páginas: 480;
- Idioma: Português;
- Tipo de Capa: capa mole;
- Dimensões: 149 X 229 X 26 mm;
- Preço: FNAC: 18,00 €; Bertrand: 9,95 €; Wook - 9,95 €;.
"A Boina Verde das Tropas Paraquedistas Portuguesas"
Dados biográficos sobre o autor:
Miguel Silva Machado
Nasceu em Mafra em 1959. Em 1980, ingressou na BETP em Tancos, onde recebeu a boina verde. Serviu até 1993 na Força Aérea, primeiro como Oficial Miliciano, no BOTP N.º 1 e no Batalhão de Paraquedistas N.º 11. Após frequentar o Curso de Formação de Oficiais do Quadro Permanente da Força Aérea, já como Tenente e Capitão, esteve colocado na BOTP N.º 2 em São Jacinto.
Em 1994 foi transferido para o Exército. Esteve colocado no Gabinete do CEME e no Gabinete do CEMGFA. Em 1996 cumpriu missão na Bósnia e Herzegovina. Em 2005, transitou para a Reserva como TCOR, após o qual foi professor de pós-graduações no ISPA/Abrantes e ISCTE/Lisboa e dirigente da Liga dos Combatentes de Torres Vedras. Foi assessor numa empresa privada na área da Segurança e Forças Armadas, em Angola e Cabo Verde. É co-fundador e proprietário do site www.operacional.pt e fundador e autor do blog infooperacional.blogspot.com. Autor de livros e artigos sobre temas militares, vive em Torres Vedras, é casado e é pai de dois filhos.
Sinopse:
"A Boina Verde das Tropas Paraquedistas Portuguesas"
"Este livro conta em detalhe a história da boina de cor verde, a primeira a ser usada por uma especialidade militar em Portugal, as tropas paraquedistas. Profusamente ilustrado com mais de 100 fotografias ao longo de 200 páginas, algumas absolutamente inéditas, relata-se como nasceu a boina e as diferentes simbologias que usou desde 1955. É apresentado o suporte legal que durante os anos na Força Aérea regulava o seu uso, os problemas decorrentes da falta de legislação uma vez transferidos os paraquedistas para o Exército, a nova regulamentação e os acontecimentos de 2021 que deram origem a novas mudanças no uso da boina apenas concretizadas já em 2022.
O livro inclui ainda um capítulo dedicado ao novo memorial em honra dos fundadores das tropas paraquedistas – Exordium –que se encontra no Regimento de Paraquedistas e uma republicação de artigos do autor alusivos à temática da boina que ajudam a compreender este complexo processo que em boa verdade dura desde 1994.
É um contributo para a História das Tropas Paraquedistas Portuguesas, mas também um alerta num momento em que este assunto ainda não está cabalmente resolvido.
Dados da Edição:
- Sub-título: A Boina Verde das Tropas Paraquedistas Portuguesas;
- Edição: primeira edição de 2015
- Contexto: História, Legislação, Tradições e o seu uso desde 1955
- Número de páginas: 384;
- Tipo de capa: capa mole;
- Preço: 15,00 € + portes do correio
- Contactos: Telefone/Fax: 249 711 449 | Telemóvel: 917 385 300 | Email: geral@osboinasverdes.pt
"Na Fronteira de Timor"
Dados biográficos sobre o autor:
Helder Joaquim de Palma Tadeu de Almeida
Hélder Tadeu de Almeida, nasceu em 1942, em Algoz, Algarve. Concluiu o curso de Sargentos Milicianos na cidade de Tavira, em 1965. Na sua vida militar conta com uma comissão em Timor, entre 1967 e 1969. Em 1972 ingressou no Quadro Permanente da Arma de Engenharia do Exército Português, tendo depois sido colocado no Batalhão de sapadores de Caminhos-de-ferro, no Entroncamento. Prestou ainda serviço em Luanda/Angola, no Quartel-General, em fevereiro de 1975. Em 1995, passou à situação de reforma extraordinária, em resultado de lesões sofridas num acidente ocorrido em Angola, em setembro de 1975..
Sinopse:
"Na Fronteira de Timor"
O
autor era furriel miliciano nos anos de 1967/69, tendo sido mobilizado para Timor, já casado e com uma filha. Não estava minimamente preparado para o contacto com uma cultura e um território situados praticamente nos antípodas, nem sequer para montar a cavalo, pois nem tinha sido preparado na Arma da Cavalaria.
É esse choque que nos descreve, impregnado de um certo pessimismo, mas também de muito afeto, face a usos e costumes que lhes eram totalmente desconhecidos.
Foram 26 meses nas montanhas timorenses, na raia com a Indonésia, num grande isolamento, num mundo onde a Natureza era a rainha e a deslocação por veredas e picadas só era possível a pé ou a cavalo. Ele, apoiado apenas por duas ou três praças metropolitanas, seis cavalos pequenos e tropa de 2ª linha (...).
Dados da Edição:
- Título original: Na Fronteira de Timor;
- Ano da edição: primeira edição, de novembro de 2015;
- Autor: Hélder Joaquim da Palma Tadeu de Almeida;
- Idioma: Português;
- Editora: Âncora Editora;
- Programa: Fim do Império, tendo ainda contado com o apoio da Liga dos Combatentes;
- Classificação temática da obra: Guerra Colonial;
- Cenário do enredo: Timor 1967-1969;
- Preço expectável (segundo a informação disponibilizada pelas empresas responsáveis no seu Website): Wook: 15,50 €, com 10% de desconto em cartão; Âncora editora: 15,50 €; Bertrand: 15,50 €.
"Quatro Rios e um Destino"
Dados biográficos sobre o autor:
Fernando Jesus de Sousa
Fernando Jesus de Sousa, nasceu em 24 de dezembro de 1948 em Bebeses, uma pequena localidade pertencente ao concelho de Penedono, no distrito de Viseu. Fernando de Sousa viveu na primeira pessoa a guerra na Guiné, hoje "Guiné Bissau", onde cumpriu serviço militar. Em 1970 foi mobilizado, em rendição individual, para servir na Guiné e colocado na CCac6/CTIG aquartelada em Bedanda, onde serviu como 1º Cabo. Foi durante a sua permanência naquele ex-território ultramarino português e naquela localidade que Fernando de Sousa foi gravemente ferido em julho de 1971.
Sinopse:
"Quatro Rios e um destino"
"Este livro, fala de realidades. Fala de mim, da minha vivência, da minha forma de ser e de estar, da minha entrega a tudo aquilo em que acredito. Das minhas convicções, dos meus sentimentos, da minha passagem, por uma guerra e, suas consequências, de pesadelos sem fim, das muitas emoções.
Nele procurei inserir e exaltar os ensinamentos assimilados, das várias gerações com que me fui cruzando neste caminho da vida, de várias épocas, em dois mundos e duas culturas diferentes.
É também e, sobre tudo, o meu testemunho, um avivar de memórias, um sopro da alma, um grito de revolta, de uma dor contida, um desejo ardente, um despertar de consciências e um exemplo de vida."
"Memórias da Rapaziada"
Sinopse:
Memória da Rapaziada
de
Manuel Garcia Frade
Co-autor e coordenador
"As Memórias da Rapaziada dos “JUSTICEIROS” da 20/43ª Companhia de Comandos, após quarenta e nove anos volvidos sobre a sua existência e desempenho nos teatros da Guerra Colonial ou do Ultramar, - como melhor vos aprouver denominá-la - de Angola (1973) e Moçambique (1973/74) e, de novo Angola (1974), não pretende ser uma desforra de ninguém sobre ninguém, muito menos a afirmação exacerbada da sua justiça, da sua menor ou maior valia, mas tão só e simplesmente colocar preto no branco, aquilo que foi o sentir dos intervenientes nos factos em que foram protagonistas, estiveram e viveram de corpo e alma.
Apenas e só nos move a ideia de dar a conhecer, sem preocupação de datas precisas, identificação de todos os intervenientes, nem todas as causas bem como as implicações e consequências desses atos, factos e situações, mas tão só, como foi e o que sentimos, com verdade e honestidade."